Friday, December 11
Coisas Queridas
Só para não dizerem que não postei nada em 2009.
Tomem lá outra coisa não tão querida, mas quase:
Beijos e Bons Natais
Monday, April 28
Thursday, April 17
Revista de Imprensa III – ou “e se fizéssemos a estação sem paredes e com um pé direito de 30m no topo de um edifício? Assim tipo palmeiras gigantes”
Jovem arquitecto, tens aqui uma belíssima oportunidade para corrigir a borrada que fizeste da 1ª vez. Espero, sinceramente, que deixe de ser preciso estar ao frio, ao vento e à chuva para apanhar um comboio naquela tentativa de estação. E essa conversa da sala de espera n convence ninguém… no piso de baixo o frio é à mesma, só tem a vantagem de não chover. Além disso precisavas de pôr o triplo das cadeiras para poderes chamar àquilo uma sala de espera.
Revista de Imprensa II
Desde que comecei a ir ao Bairro que faço questão de, enquanto sorvo a minha morangoska à porta do Cena de Copos, guardar 5min por noite para sofrer um bocadinho com os moradores por trás daquelas velhinhas janelas de madeira e envidraçado simples. É um fado triste o daquela boa gente que tem que levar todo o santo dia com gentalha ébria e barulhenta, tráfico e consumo de drogas variadas e, ocasionalmente, com o bater das biqueiras de aço de uma qualquer trupe skinhead a fazer a limpeza étnica do mês.
O Bairro Alto é, para mim e para muitos, dos melhores “sítios de noite” que conheço e é reconhecido como tal pela maior parte dos turistas que conheci.
Nesta nossa sociedade cheia de dinheiro e vícios, a noite representa não só um mercado muito considerável, como um foco de interesse para uma cidade, quer na qualidade de vida dos que a frequentam, como no potencial turístico que comporta.
É este potencial turístico enorme que o Bairro tem que eu acho que, numa altura em que as low-costs espalham os seus tentáculos e criam novas formas de fazer turismo de fim-de-semana, deveria ser preservado.
Diminuir em duas horas o “lucro” dos bares e fazer com que aqueles que gostam de jantar muito tarde - ou passar pelo café antes de começar a noite – pensem 2 vezes antes de ir até ao Bairro passar uma horita parece-me má ideia.
Lisboa continua a perder vitalidade. As cada vez menos pessoas que lá vivem deslocam-se de carro, passam os seus tempos livres em casa ou nos centro comerciais. A cidade precisa urgentemente de ganhar vida própria, ter pessoas na rua, lojas cheias… precisa de ser, de dia, uma amostra do que o Bairro é à noite.
Com isto quero dizer que Lisboa não anda a respirar qualidade de vida e tem, no Bairro um activo precioso da cidade e merece ser muito bem tratado para que não morra.
Este bem tratar implica melhorar acessibilidades (metro aberto até mais tarde, por exemplo), manter os níveis de criminalidade aceitáveis e, não menos importante, manter o interesse do bicho.
E ah… há p’raí muito jovem que gostava de lá viver. Passe o tempo e venham os incentivos.
Shamrock
Disclaimer:
este post tendencioso foi escrito com propósitos lúdicos e não representa necessáriamente a opinião do autor.
Revista de imprensa I
Eu não sou economista, mas já ouvi esta do “apesar da crise no resto do mundo” algumas vezes e faz-me alguma comichão. Pelo que eu percebi, Portugal não é dos países europeus mais afectados pelos subprimes e companhia limitada.
Não deixando de ser um resultado muito positivo, será que não se podia substituir o “apesar da crise” por um “possivelmente devido à crise”?.. É que os outros meninos estão a brincar ao mesmo jogo que nós.
Shamrock
P.S. Não sou economista mas conheço quem seja. E conto que aqui venham dar um ar da sua graça – pelo menos a Lolita.
Tuesday, April 8
come again?
1% da população adulta americana está presa...
Ser Humano I
Monday, April 7
Music Box
A foto é do fim da noite de Sábado e ilustra um punhado de coisas sobre as quais me apraz debruçar:
- Mesmo depois de uma magnifica tarde de praia na Costa, a minha irmã continua a ter um bronze muito melhor que o meu.
- Pelo crescimento notável que a minha testa tem vindo a apresentar, só posso concluir que, ou o meu cérebro anda a crescer de forma descontrolada ou eu ando a perder cabelo. Either way, acho que não é saudável e urge pôr cobro a esta situação (não é que ache desagradável ficar ainda mais inteligente do que sou, mas a partir de certo nível começa a acarretar grandes responsabilidades e a verdade é que as outras pessoas acabam por se perder nos raciocínios, o que também não nos leva a lado nenhum…)
Escrito isto, vou jantar. Beijos.
Shamrock
P.S. Parabéns também aos tripeiros e aos franceses que conseguiram apagar a chama olímpica e ser campeões nacionais (não necessariamente por esta ordem).
Thursday, March 27
Strangers
Antes de mais, peço desculpa por não responder aos inúmeros comentários que imploraram, durante este doloroso período de silêncio, pelo regresso deste pasquim.
Isto não é bem um post; é um sinal de vida e um salamaleque a dois grupos de amigos em particular: os que vão hoje à noite ao Coliseu ver os Portishead e os que passaram por Portishead comigo nas fenomenais férias da Páscoa pela Britânia Austral*.
Divirtam-se e saudades,
Shamrock
* este fim-de-semana prolongado foi absolutamente perfeito… até os 3 sacos do lixo que tínhamos a fazer de janela – devido a um infortunado furto do nosso veiculo automóvel, que levou a um menos agradável extravio de 4 mochilas, cerca de 200 CDs piratas e o papel do seguro do aluguer do mesmo – resistiram estoicamente a 345 dos 350km que nos levaram de volta ao aeroporto de Stansted.
P.S. Aproveito para saudar o regresso de um blog que nos abandonou vai p’ra muito tempo e que diz que está de volta… obrigado.
Friday, February 8
Tombe la neige
Tuesday, February 5
PANCAKE TUESDAY
Por falar em Quaresma, o Cristiano fez 23 anos hoje (parabéns para ele) e vou-vos deixar com o segredo daquele livre fabuloso na 1ª pessoa:
«Posso dizer que o sucesso ou o fracasso no momento de bater o livre está directamente relacionado com a posição do corpo, a forma como corremos para a bola e como posicionamos os pés. Nessa altura, só penso para que lado da baliza vou atirar. Olho para a bola, olho para a baliza e digo a mim próprio: “Remata, Ronaldo!” Depois, remato. Às vezes acaba bem, outras não»
Como é que é? P'ra marcar livres fenomenais temos que colocar o corpo numa determinada posição, correr de uma certa forma e colocar os pés especificamente no sítio correcto… não me parece nada de extraordinário… obrigado Ronaldo!
Só uma coisinha… é p’ra dizer “Remata Ronaldo” ou “Remata Shamrock”? Pelo sim, pelo não, acho que vou dizer “Remata Ronaldo”… palpita-me que é capaz de dar melhor resultado.
Ronaldo, construir uma auto-estrada também é básico: primeiro tens que escavar e aterrar no sitio certo; pões uns viadutos e uns túneis e, p’ra rematar, fazes uma camadinha de alcatrão a cobrir… depois não digas que eu nunca te ensinei nada.
Bons carnavais, bem hajam e continuem a treinar esses livres,
Shamrock
Monday, February 4
Wednesday, January 30
Eloquência popular ao quadrado – ou o correcto uso da língua portuguesa
- Oh… baptizas-te, caralho!
- Baptizo-me o caralho!
Assim se fala bom português!
Shamrock
* os líricos em questão partilham tecto comigo.
Saturday, January 26
Tuesday, January 22
Fiz uma piadinha muito gira que não posso deixar de partilhar convosco:
Desculpem lá ;p
Shamrock
Friday, January 18
Curtas - non-sense
O O.J. Simpson foi preso outra vez. Será que não se pode repetir um julgamento com base numa actualização do currículo do ex-arguido?
Um conselheiro do FBI fez, a pedido de um jornal inglês, um desenho robot da Maddie tendo em conta o seu envelhecimento e a possibilidade dos seus raptores lhe terem feito um brushing e umas nuances… 8 meses depois do seu desaparecimento… 8 meses!
A verdade, crianças, é que cerca de 32% das baleias cachalotes do Atlântico Norte têm um caso sério de comichão no ante-dorso inferior… e não há absolutamente nada que elas possam fazer.
Shamrock
P.S.
A Maddie não 'tá parecida com o Hugh Grant quando ele foi apanhado no carro com uma amiga com a boca na botija?
P.P.S.
Um dia ainda vou escrever uma música que, a meio, repete o refrão uma oitava acima e acaba com um “cha-cha-cha”
Tuesday, January 15
Ditados Passados
A partir de agora vou dizer “eu não sou supersticioso, mas o pai dela dá-me azar”
Beijos
Portela + 1 vs Domenico +2
- O Presidente da Câmara das Caldas da Rainha não devia ter saído de casa ontem e teve um belo momento de lucidez quando, depois de mais um inicio de frase que prometia ser bombástica, se saiu com um “bom… vou ficar por aqui”.
O homem, no meio dos seus protestos mal fundamentados acabou por dizer e reafirmar que quando encomendava um estudo a alguém para a Câmara estava a comprar a conclusão do estudo… Só visto!
- O senhor da associação pró-Ota que estava no palco classificou de insulto à inteligência a intervenção de um outro senhor (que não me lembro quem era, mas era um entendido) que dizia que ser fácil de ver que o tráfico de interesses é maior na Ota visto os terrenos lá expropriados serem de privados e não do Estado, como acontece Alcochete (era bom que fosse assim tão simples) – até aqui tudo bem.
Acontece que, segundo o senhor pró-Ota, o maior interesse por trás de Alcochete é das construtoras/concessionárias que, sendo do conhecimento geral que a solução Alcochete sai mais barata e que os aeroportos têm todos o mesmo custo (provavelmente vindo de uma qualquer tabela de cálculo) sairiam a ganhar milhões porque iam cobrar o mesmo, poupando na construção!
… hãããããããããããããã?!!... ou seja, não só ele acha que o Estado paga o mesmo pelos dois aeroportos como acha que, sendo assim, é preferível optar pela solução mais cara, gastando o dinheiro em estacas, máquinas e combustível, do que “dá-lo” a uma empresa!
Custa-me a acreditar que um gajo que achou o raciocínio do outro um insulto à inteligência ache mesmo isso, mas foi isso que ele disse - ou pelo menos me deu a entender… a mim e a outro senhor da plateia que falou a seguir (também ele um entendido).
- Ouvi, de várias bocas, que o maior erro do estudo do LNEC era não ter em conta, no custo do aeroporto de Alcochete, o custo da nova ponte rodo-ferroviária Chelas-Barreiro que ia ser necessário construir.
Para começar… desde a construção da Vasco da Gama que se fala na 3ª travessia do Tejo (até de uma 4ª já se falou).
A ponte Chelas-Barreiro não é novidade e não se inventou para servir o aeroporto (não se vai construir uma ponte de 5km, ou lá quantos são, sobre um estuário para levar passageiros para um aeroporto).
A ponte serve para melhorar as muito deficientes condições de acessibilidade para aquela zona e, provavelmente, para permitir um fluxo muito maior nas redes ferroviárias suburbanas e na linha do Algarve.
Além disso, o TGV teria que vir a atravessar o Tejo nalgum sitio e parece-me que, quando um dia se quiser fazer a ligação ao Algarve ou a Sevilha, se tornará um bom bocado mais rápido ir por Xabregas do que ter que ir até Vila-Franca ou Santarém… e o TGV é isso… rapidez.
- Custa-me que, em Portugal, se tratem os aeroportos como se fossem mega-estruturas de um peso quase insustentável. Um aeroporto como o que se quer fazer* é, efectivamente, um mega-projecto e implica um investimento enorme, mas existem outros tipos de aeroportos… existem aeroportos que servem objectivos mais modestos.
Se o “Oeste” está assim tão interessado em ter um aeroporto, porque não fazê-lo? Porque não fazer-se um aeroporto em Leiria de dimensões e “qualidade” mais modestas? Há aeroportos espalhados por esta Europa inteira que não ganham prémios de beleza ou qualidade técnica e que, ainda assim, são capazes de fazer circular muita gente**.
Shamrock
*aparentemente quer-se que este aeroporto venha a ser uma das principais portas intercontinentais da Europa.
** dando um exemplo que me toca frequentemente, Stansted (um dos 5 aeroportos que servem Londres) deve ter começado por ser um barraco mal amanhado com uma pista de karts nas traseiras e um autocarro à porta, hoje são muitos barracos mal amanhados, um terminal de autocarros e uma linha de comboios que fazem dele o 3º maior aeroporto do Reino Unido. Hajam condições e incentivos.
Eu vivo num fim-do-mundo sem jeito nenhum, mas tenho, num raio de 100km, 3 aeroportos que, sendo uns verdadeiros apeadeiros, têm voos para toda a Europa (voos práticos, claro… eles não são parvos… têm voos para as terras de origem dos imigrantes e para os destinos turísticos dos locais… e parece funcionar… haja dinheiro, naturalmente).
Thursday, January 10
Umas notas ao fim do dia
Ontem à noite, ao tirar o casaco e as calças de cima da cama e atirá-los para dentro da mala*, apercebi-me de um elemento essencial que faz toda a diferença para a habitabilidade do meu quarto… uma cadeira!
Não para me sentar, que para isso tenho a cama… falta-me uma cadeira que cumpra a verdadeira função que uma cadeira num quarto cumpre… para pôr os casacos nas suas costas e roupa variada no seu colo.
Nunca me tinha apercebido da importância desta simples peça de mobiliário num quarto.
Não se põe roupa em cima de uma secretária ou de uma mesa de cabeceira, não se pendura o casaco numa cómoda ou numa estante… cheguei à conclusão de que preciso de uma cadeira… é essencial e insubstituível.
Ao contrário do ano passado adorei estas férias de Natal/Passagem-de-Ano… entre jantaradas, noitadas, utilidades variadas e viagens senti que tive realmente de férias e, sabendo a muito pouco, foi muito bom poder tocar nas pessoas que não via há demasiado tempo.
Lisboa ‘tá fixolas, o Eixo N/S ficou bonito, o aeroporto em Alcochete parece-me boa ideia, o Bairro ‘tá no sitio e recomenda-se, o Sócrates mentiu com razão para isso mas sem pedir desculpa por isso, os radares não chateiam muito, o metro continua a crescer, a ginjinha do Eduardino não fechou, os Amigos continuam Amigos e isso deixa-me feliz.
Feliz Ano Novo para nós e deixo-vos com uma lista de resolutions/previsões/desejos/sonhos:
- Perder 10Kg
- Ler um livro até ao fim sem intervalos superiores a uma semana
- Ter um bruto de um ano a nível profissional, intelectual, física, social e amoroso
- Paz no Mundo, especialmente nos jantares de Natal da minha familia
- Hilary a presidente com Obama a vice
- Aparecer uma nova mega-sensação na cena POP feminina internacional de seu nome Shannon Lisbon
- Cavaco perder as cordas vocais ao engasgar-se num pedaço de Bolo-Rei
- A Ryanair, entusiasmada com o aparecimento de Shannon Lisbon criar uma ligação aérea homónima e, sei lá, gratuita… a EasyJet não ficar atrás e, um mês depois criar ligações idênticas mas com oferta de um carro alugado
- 2 ou 3 amigos virem visitar-me antes de Agosto, p’ra variar um bocadinho
- Referendo sobre a continuidade de Portugal na EU, para fingir que as promessas também se cumprem
- Levar uma cadeira para o quarto
Saudades,
Shamrock
P.S. E ah... fui ao Brasil ;p... a foto vem daí... apresento-vos a minha mãe de cara tapada (não tenho photoshop, por isso tenho de ser criativo) e os meus ex-óculos.
P.P.S. Gostei muito de 2007
Wednesday, December 19
Faltam 2 dias
Wednesday, December 12
On Repeat II – ou, “sem palavras digo eu”
Janis Joplin com a sua versão do Summertime, em resposta a este: http://growrootsandwings.blogspot.com/2007/12/blog-post_10.html
Das músicas mai lindas de sempre (acho a versão de CD mais bonita - http://www.youtube.com/watch?v=txByfXgxxMw -, mas esta é em concerto e fica melhor no blog).
Shamrock
Thursday, December 6
Post politico-social em duas partes - ou, "Violência Preventiva II"
"Os aliados de Teerão, em especial a China e a Rússia, esperam agora um aliviar da pressão sobre o Irão. George W. Bush no entanto não parece muito convencido; numa conferência de imprensa afirmou que nada mudou, o Irão continua a ser uma ameaça, «Irão era perigoso, é perigoso e continuará a ser perigoso, se tiver conhecimentos necessários para fazer uma arma nuclear. Quem diz que não vão começar outro programa secreto de armas nucleares?». Mais um episódio na longa novela que se tornou o programa nuclear iraniano, e não parece que este relatório lhe colocará um fim. A provar isto, parece que o Sr. Bush sabia desde Agosto que o Irão tinha suspendido o seu programa nuclear militar. Parece que o Sr. Bush mentiu mais uma vez e Israel não gostou nada de saber sobre este relatório. Estes factos não prometem nada de bom."
Post politico-social em duas partes - ou, "Violência Preventiva II"
Ao longo dos tempos, nunca sabendo o que queria fazer quando “fosse grande”, tive algumas profissões de referência.
Comecei por querer ser taxista, passei para tratador-de-animais-no-jardim-zoológico*, quis ser reformado**, psicólogo, Presidente da República, cozinheiro (esta ainda não esqueci e o Jamie Oliver não ajuda), animador (falta-me o jeito), apresentador/criador de programas de viagem para a BBC (falta-me o número do Michael Palin) e, nos últimos tempos, Secretário-geral da ONU.
Debrucemo-nos sobre este último… tenho hoje com a ONU a relação que tinha, em criança, com a Interpol (na minha escola primária não conhecíamos PSP, PJ, FBI, CIA ou Scotland Yard… eras dos bons, eras Interpol)… a Interpol representava a inteligência e o bem comum, como a ONU… o bem comum, mas agora à mesa, sem armas, com muitas ideias e diplomacia… e presunto, claro.
A guerra no Afeganistão desvirtuou a minha ONU… pensava-a potente e soberana… estava iludido… hoje não sei o que achar… ser Secretário-geral da ONU (ou qualquer outro membro da assembleia, for that matter), parece-me tão frustrante como ser o Presidente da Assembleia Geral de um qualquer movimento anarco-sindicalista***.
Adiante… afinal parece que não há mesmo programa nuclear no Irão (o Ahmadinejad curte mesmo é bluff e pôr a malta nervosa). Em resposta, Bush (que, aparentemente, já recebeu o relatório há uns tempos) diz que, sim senhor, não têm bomba, mas são igualmente perigosos porque são suficientemente inteligentes para a saberem fazer… ‘tá certo.
Eu proponho guerra, sim senhor, mas só nas Universidades e Laboratórios… um ou dois mísseis em cada um e, já ‘tá, problema resolvido. Toda a gente sabe que um país estúpido e inculto é um país inofensivo, basta olhar para os Staters.
Shamrock
* Foi sol de pouca dura visto ter ganho, à pala do circo, uma aversão à manutenção, em cativeiro, de animais selvagens… hoje tenho outra visão sobre o assunto mas isso fica para outra posta – felizmente, já tive a oportunidade de ter um cheirinho deste “sonho”
** Isto quando os meus pais me explicaram os encantos da segurança social… hoje fico com a ideia que, ou percebi mal, ou me ‘tavam a dar um granda baile
***No outro dia, na Visão, tomei conhecimento da existência de movimentos anarco-sindicalistas - naquele caso a CGT (Confederação Geral do Trabalho) – e achei um conceito um bocado rebuscado… imagine-se Dídio Silveira (nome ficticio) – Presidente da Assembleia Geral da CGT – anarco-sindicalista – a tentar ler a Ordem de Trabalhos, numa cave clandestina no Campo das Cebolas, uma semana antes da tentativa falhada de golpe de estado de 1926… “Pessoal, a sério… sentem-se lá um bocadinho”
Wednesday, November 21
un anno fa II
Tuesday, November 20
Tuesday, November 13
Monday, November 5
Wednesday, October 31
Wednesday, October 24
“Tudo está bem quando acaba bem”
Beijos e coisas do género aos que ainda cá põem os pés (ou, neste caso, os dedos)
Shamrock
Thursday, October 11
Neverending Story
Beijos
Gonçalo
Tuesday, September 18
Uns Poetas
Eu agora ando a fazer de Engenheiro de Materiais, o que também implica fazer as caracterizações dos solos aqui da nossa High Quality Dual Carriageway.
Os gajos do laboratório são uns poetas da avaliação visual. Senão vejamos:
“Soft reddish grey slightly sandy slightly gravelly Clay/Silt”
Como quem diz:
“Era assim um barro-ligeiramente-avermelhado-com-umas-merdas-misturadas… nada de especial… eu, se fosse a vocês, não usava aquilo”
Shamrock
Viver no Hemisfério Sul
Hoje estavam 4º… e ainda não acabou o verão…
P.S.
Ainda no Sábado, em Barcelona, estavam uns bons 27º às 4 da manhã…
Sim, porque eu podia falar-vos dos meus fenomenais fins-de-semana por este mundo fora… mas vou deixar isso para outra altura… tenham um bom dia meninos.
Tuesday, September 4
o Bento
Grande anúncio... apanhei-o no 5dias.net (não ponho o link porque não sei fazer isso a partir do youtube... quem souber que me ensine).
Baci
Monday, August 20
Bom dia
Thursday, August 16
Casamento – versão “a véspera”
No passado Natal, embebido no espírito da época e noutros tão felizes móveis*, fui finalmente persuadido a descer a rua do Alecrim até ao faroeste** e dar entrada no mítico Jamaica.
Foi muito muito bom e hoje, reforçado pela passada 6ª Feira, estou em condições de vos dizer que o Jamaica é, de longe, a melhor discoteca que eu conheço.
Cada vez que me lembro dos anos que andei a protelar a minha estreia naquela pérola da noite Lisboeta dá-me vontade de pôr o cilício… felizmente deixei-o em Lisboa.
Shamrock
*Tendo-me dado ao trabalho de procurar, e estando consciente de que o plural de “móbil” é “móbiles” e não “móveis”, optei por deixar esta pedrada na língua portuguesa a bem da extinção de palavras-de-difícil-pronunciação presentes na mesma.
Por falar nisso, enquanto treinava os dolorosos “oremos ao Senhor” que li na quase perfeição, cheguei à conclusão que “nós vos rogamos Senhor” é uma frase muito difícil de dizer e, como tal, não devia ter lugar na casa do Dito.
**Vulgo Cais-do-Sodré… Caxodré p’rós amigos.
Casamento – versão Irmão Lúcia
Ruca diz-lhe que não o viu mas que, se ela quiser, lhe orienta um boquete.
Shamrock
P.S. Esta posta soft-porno, baseada num blog dos/nos meus favoritos, é uma ode aos noivos, que hoje se devem estar a passear por Roma, e que nos proporcionaram uma grande noite no Sábado… divirtam-se e bem-hajam.
Thursday, August 2
Da Shatner Funk
Desde que o Andy saiu que deixei de ser fiel seguidor do Conan O'Brian... mas este 'tá lindo.
Bom Sudoeste para quem enfiar a carapuça.
Beijos
Wednesday, August 1
Eu gosto de viver na Irlanda I
Como éramos só 3, colámo-nos a um grupo que já jogava… foram-nos apresentados como os chineses contra os franceses*
Jogava-se ao muitos-contra-muitos e, como tal, o D. foi p’rós franceses e eu fui p’rós chineses com o C..
A certa altura, e depois de muitas trocas devidas às desistências, chegou-se à conclusão de que era preciso fazer mais uma troca para equilibrar as equipas. Propus-me para a troca mas, após rápidos diálogos em “chinês”, um “chinês” coreano vem-me pedir com visível embaraço para não ser eu a trocar por eu ser, e passo a citar: “UM MUITO BOM JOGADOR”!!!
EU?!!… muito bom jogador, só mesmo na Irlanda.
Shamrock
*Mais tarde vim a descobrir que franceses eram 5 e chineses nem havia… eram 2 japoneses e 6 coreanos, mas prontes, tudo bem.
Disclaimer:
Eles eram muito fraquinhos. Já jogamos com irlandeses, eslovacos, polacos, espanhóis, argentinos e outros que tais e seria injusto da minha parte generalizar o único jogo no qual os portugueses foram claramente melhores… mas que me soube bem ouvir aquilo, soube.
Tuesday, July 31
Traduções, ou “o Mustafá tem que apelar aos meios seres humanos???”
Esta é à pala do B., que recebeu um documento de um sub-empreiteiro (que, por acaso é a Meta-Engol – nome fictício inventado para proteger o bom nome da minha entidade patronal) de alguém que resolveu confiar num tradutor automático. Má ideia pessoal.
Shamrock
P.S.
Diz que o documento é uma verdadeira pérola… eu depois faço umas transcrições.
No caso de não terem chegado lá, isto foi o que eu pus no tradutor do google:
“para efectuar uma tradução de qualidade aceitável, dever-se-há recorrer a meios humanos”
Sinapse, a sinopse
Um par de senectos suecos,
reencontra-se vint’anos passados.
Outrora valentes tenentes,
seguiram diferentes traçados.
Um dia, numa pastelaria,
chorava chaq’un sua glória,
reconhecem-se num profundo abraço
e assim empeça a história.
Shamrock
P.S. Se alguma vez houver um filme ou uma peça de teatro chamada Sinapse, eu quero fazer a sinopse. Este é um post que já escrevi há muito mas que nunca consegui chegar à punch line... caguei.
(esta vai p’ró B.P., que ontem me chamou “poeta”)
(o B.P. não é o Baden Powel… é o vice-pedreiro cá do burgo que descobriu que tenho um blog)
Friday, July 27
Extra Extra… read all about it
Fontes próximas do simpático genocida revelaram-nos que este deu entrada em ’99 na ala de cirurgia plástica de Neverland (rancho do seu colega de “brincadeiras” Michael Jackson) de onde saiu para exílio num subúrbio britânico.
Após anos e anos fazendo-se passar por Paul Potts*, atrofiado vendedor de telemóveis, o ex-lider do Khmer Vermelho resolveu sair do armário e revelou-se ao mundo no Ídolos-lá-dos-gajos como cantor de ópera, tendo inclusive ganho o concurso.
Shamrock
*Paul Potts… reparem na subtil genialidade da sua nova identidade. Inicialmente tentou Raul Rodriguez mas, além de ter evidenciado claras dificuldades em responder por Raul (que chegou a provocar situações desagradáveis em várias salas de espera do centro de saúde de Bedfordshire), a sua herança cambojana impedia-o de articular algo mais do que um “Laul Lodligués” o que, convenha-se, dava um bocado de cana.
P.S. Pede-se, encarecidamente, que o senhor Potts, aquando da sua tournée pelo oriente, faça a fineza de não passar por aquela zona Cambodja/Vietnam/Laos.
Em que é que os pais dele estavam a pensar???
Que moral
Thursday, July 26
O porquê das coisas, em vários andamentos
Antes de mais acho importante desmistificar a história do bom samaritano altruísta.
Eu faço campos porque me sinto bem a fazê-los… porque gosto. Divirto-me muito e sinto-me positivamente producente.
Passei suficientes anos da minha vida a vegetar em frente à televisão para dar um valor tremendo àqueles dias em que sinto que me fartei de fazer coisas. Um campo não é mais do que isso… um sitio onde estou em equipa a fartar-me de fazer coisas de que gosto e de onde, sempre, saio com mais amigos do que quando entrei.
Enquanto criança/adolescente fiz 3 campos de férias pela EDP.
Do primeiro, na Venda do Pinheiro, já não sei com que idade, o melhor que posso dizer é que me passou ao lado… lembro-me de lançar uns papagaios num monte tristemente ardido e de dormir numa camarata… lembro-me de um rapaz que me perguntou o nome quando se sentou a meu lado na carrinha e que foi o meu único amigo lá dentro.
Os seguintes, com 13 e 15 anos, em Castelo de Bode, foram experiências que me marcaram profundamente. Fiz alguns amigos (monitores e colonos) que, embora não se mantenham, muitas vezes ainda passeiam no meu pensamento. Juntos ultrapassámos desafios que nunca nos tinham sido postos, fizemos coisas que nunca tínhamos feito e, acima de tudo, assumi papeis que nunca tinha assumido.
Lembro-me, entre muitos outros, de um rapaz (o David) a quem perguntei o nome quando me sentei a seu lado na carrinha e que foi o meu melhor amigo lá dentro.
Há 5 anos e meio o R. convidou-me para fazer, no Algarve, uma formação de uma associação na qual ele andava a fazer “campos e outras coisas” e eu, por andar a precisar de desanuviar, lá fui.
Lá conheci o Projecto Novas Descobertas, uma associação cujo “core-business” é o campo-de-férias e onde um grupo fenomenal de amigos-que-puxam-amigos fazia, com o apoio logístico de uma estrutura legal, uma quantidade considerável de outros projectos, ora para eles próprios, ora para outro qualquer público.
A onda – e a filosofia – deste grupo era completamente diferente da dos campos da EDP. Era uma máquina muito mais pobre e amadora mas que tinha a vantagem de ter um grupo de pessoas que produziam coisas pelo puro prazer de estarem juntos e de, juntos, fazerem acontecer coisas.
No meio desta gente encontram-se alguns dos meus melhores amigos.
Em alturas muito diferentes da minha vida, estas duas “casas” trouxeram-me, de alguma forma, mais-valias para mim como pessoa, animal-social, ou até ser-humano-que-precisa-de-sentir-que-é-útil-ao-mundo… algo que me faz querer que elas perdurem por muito e bom tempo.
Ou seja, faço campos porque gosto do Projecto* da N. e quero vê-lo ganhar asas. Faço-os muito pela possibilidade de dar ao próximo, um décimo do que me deram em Castelo de Bode. Faço-os porque, lá no fundo, tenho uma costela flutuante de professor/sociólogo/paizinho e, acima de tudo, faço-os porque lá me sinto bem.
Shamrock
*chamo-lhe Projecto porque não sou apreciador da pessoa do Manuel Monteiro e não quero que o meu blog seja causador de uma onda de apoio ao seu partido homófobo… não… homónimo… como é que era?
- Manel, fecha lá o tasco. Ninguém gosta de ti.
P.S. Para quem nunca fez um campo de férias, acreditem que, para quem gosta, rivaliza com qualquer interrail, cruzeiro ou peregrinação nudista ao Delta do Ganges. Não é qualquer semana de férias que te deixa a chorar quando acaba… também não é qualquer campo… são as pessoas.
Tuesday, July 24
As minhas férias em baixa resolução:
Dublin, 6ª Feira 13 de Julho, 5:30h – Dormitar em frente à gate qualquer coisa do Aeroporto, após 200km de difícil concentração e de musica muito alta.
Lisboa, 6ª Feira 13 de Julho, 10:30h – Um café e um pastel de massa tenra com o Carlitos.
11:30h – Cortar o cabelo.
13:00h – Visita de médico ao Hospital de Santa Cruz… já com Confrade.
14:30h – Josué e Praia com almoço… S. João (ou Pedro) do Estoril.
19:30h – Linha de Cascais, Metro e jantar com a Família
21:00h – Casa e Banho
22:00h – Casa do Miguel
23:00h – Greggy’s
Lisboa, Sábado 14 de Julho, 00:30h – Cena de Copos – Bairro Alto
04:30h – Saloio
05:30h – Cama
09:00h – Despertar
Ericeira, Sábado 14 de Julho, 11:30h – Casamento de Amigos (o 1º sem ter a ver com a Família).
13:30h – A Malta não é católica, o Padre é parvo, a Malta bate palmas e o tio da noiva é excomungado.
19:00h – Plano do Hotel – Diz-se que correu mal… até hoje não sei porquê. Eu achei brilhante.
Ericeira, Domingo 15 de Julho, 3:00h – Ouriço – fim de noite lindo.
Lisboa, Domingo 15 de Julho, 9:00h – Lumiar, Votar.
Lagos, Domingo 15 de Julho, 15:00h –
Campo de férias – um mundo mais simples (ou não)
Lagos, Domingo 22 de Julho, 15:00h –
Faro, Domingo 22 de Julho, 18:30h – Aeroporto de Faro – O ar de bife que eu tenho nunca deixa de me surpreender. O voo atrasou-se hora e meia.
Dublin, Segunda 23 de Julho, 01:00h – 80€ por excesso de velocidade.
Limerick, Segunda 23 de Julho, 02:30h – O leite no frigorifico está fora do prazo…
Limerick, Segunda 23 de Julho, 08:30h – Bules. Finito.
Shamrock
Wednesday, July 11
Jogos de parolas
Monday, July 9
Eu sei que não tenho cá posto os pés e que isto até merecia um post a sério… mas agora não posso porque tenho de ir para a cama.
P.P.S. Sr. Eiffel, desculpa lá pá.
Monday, June 25
Lolada I - Será o Thriller?
Genial!! Viva a Índia e o Youtube!
Para os mais novinhos, isto é uma versão em indiano de um videoclip muito conhecido de um senhor que, em tempos, foi rei do pop…
Confrade, esta é p’ra ti.
Shamrock
Lolada II – Sans Paroles
VP – Nico, não vás embora, bebe mais um copo.
NS – Ó Vlad, não posso… tenho uma conferência p’ra dar e já bebi 7 shots.
VP – Vai-te lá então ó… poupette. E olha… trata-me por Vlá… essa do Vlad dá-me arrepios.
Tuesday, June 19
OK OK... só uma pequenina
Isto não anda fácil…
Nos últimos tempos, o que me tem mesmo feito falta são as conversas ao café… os momentos em que o Beirão acompanha os desenvolvimentos do dia, da semana ou até do mês.
Tenho essa possibilidade aqui (exceptuando a parte do Beirão, que não cresce por estes lados)… tenho a sorte de ter aqui amigos com quem me sinto à vontade de partilhar a minha vida… tenho a sorte de os ter em casa para quando me apetecer. Mas não é isso que me falta. Falta-me a intimidade de uma conversa com quem já sabe a história toda… com quem segue atentamente a novela e percebe as minhas motivações.
Tenho o blog para partilhar coisas com os amigos e, por saber que muitos cá vêm ver bacalhoadas, custa-me vê-lo ao abandono… mas não me apetece bacalhoar… apetece-me ir ao café.
Shamrock
Tuesday, June 5
Várias coisas:
-Eu ‘tou doente e tenho de recuperar rapidamente porque na sexta tenho de cantar o Black
-Mais uma vez, e para minha profunda frustração, parece que o mau tempo me vai acompanhar até Portugal… alguém deve ‘tar a achar piada a esta brincadeira e eu, um destes dias, ainda me vou chatear (e passo a ir passar fins de semana prolongados para as Canárias)
-Este blog anda ao abandono e, provavelmente, vai continuar até dia 14 de Junho…
Beijos e Queijos
Shamrock
Friday, June 1
Vai haver uma manifestação junto à embaixada da Letónia para fazer pressão no sábado às 17h.
(MERCÊS; Travessa Palmeira 31-A; 1200-315 LISBOA Fax: 213 469 045 E-mail: embassy.portugal@mfa.gov.lv)
Boa Sorte João...
Monday, May 14
Má onda
“Hoje ‘tás num dia não! Faz o que tens a fazer. Fá-lo bem e com cuidado… não te ponhas a jeito porque o Mundo hoje não está contigo.
Não inventes, não fales e, p’la tua saúde, não tentes dar qualquer passo que seja na tua via sócio-profissional.
Trabalho: Executa. Saúde: Não executes. Amor: Esquece.”
Um dia feliz para vocês…
Thursday, May 10
Mi Confesion - On Repeat
Há um programa na Radar* chamado “Em Repeat” onde um convidado escolhe a música que põe no “repeat” do seu leitor de CDs… aquela que é capaz de ouvir, vez após vez, sem nunca se cansar**. Eu tenho muitas dessas… esta é uma. Ouvia-a, pela primeira vez, numa magnifica representação no Coliseu*** e, desde então, acompanhou-me em muitos momentos tou-cheio-de-pressa-p’ra-sair-e-só-tenho-tempo-para-uma-música-enquanto-me-visto-e-lavo-os-dentes.
A minha irracional paixão Argentina é alimentada por estas coisas… ainda vou ver estes senhores em Buenos Aires… não me chame eu Shamrock.
Shamrock
*rádio que ouvi durante o ano e meio que passei a comprar sacas de cimento numa sala em Linda-a-Velha e que, graças às maravilhas do mundo actual, continuo a ouvir num contentor marítimo em Birdhill, Parvónia de Baixo.
**a minha irmã teve a infelicidade de não se cansar com o “She” do Elvis Costello… eu cansei-me… ainda hoje me dá um arrepio cada vez que oiço um simples “chiii”.
Tou a brincar maninha… já quase nem fico nervoso ;p
***O concerto do Coliseu do ano passado levou-me a entrar mais a sério no mundo dos Gotan Project e, depois, do próprio Tango.
Já tenho 3 CDs de Gotan P. e 2 do Piazzolla… dou-lhe 6 mesitos até dar razão à sábia voz da minha avó quando falava da linda voz do grande Carlitos Gardel.
Thursday, May 3
Vila Nova da Rabona
C.R.: Ó “Maurício”, isto ‘tá a ganhar proporções insustentáveis… tenho que me demitir.
M.M.: Demitir a ponta da piça… tu vais é ficar quietinho que eu trato disto.
C.R.: Mas tratar como? Eu não tenho hipótese Maurício… vou ao fundo
M.M.: Eu sei…
C.R.: Sabes? ‘Tás a querer dizer o que eu estou a pensar?
M.M.: Não sei, o que é que estás a pensar?
C.R.: Tu sabes…
M.M.: Eu sei o que eu estou a dizer, não o que tu pensas que eu estou a dizer. Quer dizer… dou-te crédito suficiente para achar que percebeste a dica, mas não ponho as mãos no fogo por essa cabecinha.
C.R.: Não vou deixar que me humilhes em praça pública
M.M.: ‘Tás a ver como chegaste lá… essa cabecinha ‘tá toda faquinada mas ainda encaixa umas peças.
C.R.: Maurício… vais-me enterrar vivo, eu não pos…
M.M.: Podes podes… baixa as calcinhas por agora e vai passar uma temporada a fazer um ou trezentos “facials” para um spa qualquer nas Canárias. Depois voltas e já ninguém se lembra… olha p’ró Portas… foda-se, olha p´ró Salazar.
C.R.: … erh… tens razão… mas diz-lhes que gostaste do meu trabalho
M.M.: Digo digo… mas só se tu disseres que és a minha puta
C.R.: Já cá faltava… é sempre a mesma coisa
Gosto muito mais do PSD quando dá tiros no pé… mas a inteligência é bem-vinda.
O PSD saiu por cima e o Maurício subiu uns pontinhos na minha consideração… já vai quase no zero.
Shamrock
P.S. Tenho rapidamente que me inscrever na embaixada para poder votar… só não sei em quem… nem eu nem ninguém.
P.S.2 Na Irlanda quem escolhe a data das eleições legislativas é o governo. Este ano são no dia 24 de Maio, Quinta-Feira (e não há feriado para ninguém - as úrnas fecham às 21h)... ao que parece, o governo tem poucos apoiantes no eleitorado estudantil e como aqui a malta estuda longe de casa...
Democracias há muitas...
Tuesday, May 1
Labour
Não, não é uma questão de consciência pesada, nem tão pouco consequência de um atraso crítico na evolução do fascinante projecto no qual estou inserido. A razão da minha lavoura neste dia que me celebra é o simples facto de, nesta verde e linda ilha, o feriado ser na primeira segunda-feira do mês de Maio (por falar nisso o dia da Mãe está a bater à porta… mental note).
Assim, e porque já levo 2 fins-de-semana seguidos aqui, no próximo vou celebrar o trabalhador irlandês à Meca dos trabalhadores irlandeses que visitam regularmente, e sem razão aparente, capitais Bálticas… Riga (ou Riganas, em Lituano… não que Riga seja na Lituânia, mas um gajo joga com o que sabe).
E eu lembrar-me, no Domingo, de ligar à minha Mãe?!...
Friday, April 27
Closer look
Ou eles confiavam piamente na capacidade do SM para a resolução de conflitos ou ainda não se tinham posto na possibilidade de dois tanques virados um contra o outro poderem não estar a defender as mesmas cores.
Já não se fazem transeuntes como antigamente…
Shamrock
P.S.
Apercebi-me, no fabrico deste post, que o transeunte tem como única acção a transeuntação… ele não é um “transeunte a passar” ou um “transeunte despreocupado a passear-se”. Ele é um “transeunte despreocupado a transeuntar”.
Apercebi-me ainda que a frase “Ou eles confiavam piamente na capacidade do SM para a resolução de conflitos…” para quem não sabe que estou a falar do Capitão Maia pode ter uma interpretação curiosa… descarregas as energias violentas à chicotada na parceira e vens para a Rua do Arsenal todo Zen evitar um “banho de sangue”… vais a ver e o Maia ainda estava com o corpete de Látex por baixo.
Wednesday, April 25
Friday, April 20
100ª Lição
Sumário:
Festa de 100º Post Lembram-se de como era?
Neste post não escrevo sobre nada. Vai ser tipo a 100ª lição… cada um traz uma coisa de que gosta e partilha nos comentários com os outros… por isso quero ver essas mamãs a fazer rissóis.
Eu trouxe o gin tónico, os amendoins e o baralho para o King (tive p’ra trazer a ginginha e a linguiça mas vou deixar isso p’rá Melissa, que era empregada do bar do Pós’ e aparece neste post porque rima com Linguiça… e não só).
Meus amigos, quem não quiser deixar um comentário para a partilha continua a ser bem-vindo mas não é mais do que um fio de ranho dentro de um Balde de Merda.
Bem hajam e boa festa,